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Fiz esse blog com incentivo de um amigo meu das letras. A princípio era mais uma brincadeira de escrever, mas aos poucos fui tomando gosto, e hoje não consigo passar um dia sem "por os pés" aqui. Agradeço sinceramente os caros leitores que passarem por aqui. Fiquem à vontade para comentar, sugerir ou acompanhar esse democrático e rabugento espaço (como queiram).

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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

FELICIDADE: UMA RETROSPECTIVA "MORAL " OU UMA CONSTANTE BUSCA?


"A moral, propriamente dita, não é a doutrina que nos ensina como sermos felizes, mas como devemos tornar-nos dignos da felicidade." (Kant)

É engraçado como a gente costuma esquecer das pequenas coisas que nos tornam seres mais humamos em relação aos comportamentos que dignificam nossa personalidade, e está sempre relembrando dos piores momentos que recaíram sobre nossas cabeças. Aqueles que nos deixaram tristes, desanimados, pessimistas, desacreditados de si mesmo e do mundo. Não, não estou querendo aproveitar o momento dos jingles bells, de mais um final de ano para fazer a tradicional "retrospectiva". Aquelas que os canais de televisão exibem nas últimas horas do ano, cujos redatores fazem questão de por um apresentador com aquela voz sinistra a là Cid Moreira, na esperança de faturar alguns pontinhos a mais de audiência (principalmente se for desgraça, violência, catástrofe e similares).

Converso sempre com meus botões primeiramente, antes de agir (até esse texto é vítima), pois uma ação é determinada pelo conjunto de valores apreendidos da convivência com nossos familiares e de outros segmentos sociais, como a Escola, a Igreja, enfim. Um bom dia, um abraço, um olhar de atenção, um sorriso, uma lágrima de congratulação ou de solidariedade com o próximo nos momentos difíceis, um "puxão de orelha", são valores que não podem ser esquecidos e nem confundidos com conceitos moralistas, pois são importantes para a formação social do indivíduo. Não tenho conhecimento suficiente para inferir sobre as ideias marxistas a respeito do existencialismo, nem tampouco discorrer sobre Paul Sartre, mas tenho opinião formada sobre o tema. Para que essas relações sociais se efetivem é relevante a herança genética, depois o meio e a aceitação ou não desses fatores, uma vez que são determinantes, o indivíduo pode interferir optando ou não pela sua felicidade. A citação de Kant no início do texto ilustra um pouco o que expresso aqui.


Talvez a palavra MORAL, para alguns, ainda esteja ligada aquela tradicional matéria que fazia parte do currículo escolar até os anos 80, Educação Moral e Cívica (sempre tirei nota 10, tsc!). Na época nem sabia o significado da tal disciplina, (talvez nem os professores), mas estava lá constando na grade. Às vezes, um vocábulo ou uma expressão mal(dita) causa ambiguidade, duplo sentido e consequentemente, mal estar no leitor. Por isso nem vou relacionar aqui e agora a sinonímia dos termos em questão, mas o caro leitor interessado pode clicar
aqui e se inteirar da confusão com o seu Aurélio. Porém, uma coisa é certa: a FELICIDADE não está na "moral", enquanto conceitos absoletos, mas na busca de valores universais e constantes do ser humano, independente de classe social, conhecimento científico, raça, credo ou religião. É uma conquista diária , basta observá-la na prática das mínimas ações. Bem, a minha estou procurando com uma lupa. Ah, é importante saber cultivá-la, tá? Acho que por hoje é só, digo, no próximo ano tem mais.

FELICIDADE a todos!!!

sábado, 11 de dezembro de 2010

APESAR DE



Deu quase tudo de si para ver o dia nascer azul
Apenas recebeu a escuridão de noites frias
Dessa vida o que levou foi a certeza do dever cumprido
(apesar de)
Seria arrogante não admitir que errou por vezes
Mas perdoou de vez em quando quem chutou sua canela
por baixo da mesa
Não fingiu quando estava bêbado da rotina cruciante
E vomitou verborragia em sílabas
Uma capa anil estendeu sob as estrelas
Na esperança que o dia amanhecesse azul-celeste
(apesar de)