domingo, 25 de julho de 2010
PELOS TEUS OLHOS AZUIS
A paisagem se confunde em teu olhar
por oceanos nunca dantes navegados
naveguei
porque o globo indicava o caminho
Te desbravei.
sábado, 17 de julho de 2010
sexta-feira, 16 de julho de 2010
ALGUMAS RESTRIÇÕES (ic!)
quarta-feira, 14 de julho de 2010
MANOEL DE BARROS
Gosto da poética do matogrossense Manoel de Barros. O brincar com as palavras em estado de "coisas" como, latas, pedras, lama, são matéria da poesia barreana. Somado a esse estilo, o poeta vive a inocência da linguagem nas metáforas empíricas. Isso me fascina! Confira dois poemas do livro "POEMAS RUPESTRES".
LÍNGUA
A seca foi braba naquele ano.
O pai falou: Lá evém uma língua de fogo
do lado da Bolívia
e vai lamber todo o pasto.
O menino assustou: Língua de fogo?
O pai explicou ao menino que se tratava
de imagem. Língua de fogo é apenas uma imagem.
Mas, pela dúvida, o menino retirou seu
cachorro da imagem. (pág. 65)
SONATA AO LUAR
Sombra Boa não tinha e-mail.
Escreveu um bilhete:
Maria me espera debaixo do ingazeiro
quando a lua tiver arta.
Amarrou o bilhete no pescoço do cachorro
e atiçou:
Vai, Ramela, passa!
Ramela alcançou a cozinha num átimo.
Maria leu e sorriu.
Quando a lua ficou arta Maria estava.
E o amor se fez
Sob um luar sem defeito de abril. (pág. 33)
terça-feira, 6 de julho de 2010
BANAL OU IMORAL?
Hoje a cena para ELES tornou-se insignificante
Não é mais o ser descrente da própria raça
nem tampouco o cadáver de mais um inocente
estendido no chão de um beco sujo
num endereço qualquer
ou no coração da metrópole
o corredor fétido de uma emergência hospitalar?
Talvez a fome escrita sem letra na mão de um pedinte
a fila por emprego que dobra o quarteirão?
Não!
ELES viram a inocência depositada no lixão.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
sexta-feira, 2 de julho de 2010
RESENHA: DUNGA e seus anões
Cá estou eu novamente com minhas leseiras. Agora dando pitaco em jogo de futebol, pode? Eu mesma respondo que sim, sou mulher mas sou brasileira e torcedora, ora!!
A Seleção Brasileira não demonstrou, dessa vez, um futebol à altura de alcançar a taça da Copa do Mundo de 2010. Aliás, o que presenciamos foi um futebol ANÃO comandado por DUNGA ( o MESTRE), o tempo todo ZANGADO (vê-lo FELIZ é coisa rara), mas o professor teve lá suas razões (certos jornalistas-lunga enchem o saco!)
A verdade é que a jabulani nos pés dessa equipe não convenceu. Vimos um Kaká DENGOSO que não correspondeu às expectativas em campo. Não que ele seja o responsável pela derrota, mas numa orquestra quando apenas um instrumento desafina, a música desanda. Após as cagadas de Felipe Melo o restante do time foi pro brejo. É isso...
Agora me deem licença que vou tirar uma SONECA. A gripe me pegou...ATCHIM!!!!!
A Seleção Brasileira não demonstrou, dessa vez, um futebol à altura de alcançar a taça da Copa do Mundo de 2010. Aliás, o que presenciamos foi um futebol ANÃO comandado por DUNGA ( o MESTRE), o tempo todo ZANGADO (vê-lo FELIZ é coisa rara), mas o professor teve lá suas razões (certos jornalistas-lunga enchem o saco!)
A verdade é que a jabulani nos pés dessa equipe não convenceu. Vimos um Kaká DENGOSO que não correspondeu às expectativas em campo. Não que ele seja o responsável pela derrota, mas numa orquestra quando apenas um instrumento desafina, a música desanda. Após as cagadas de Felipe Melo o restante do time foi pro brejo. É isso...
Agora me deem licença que vou tirar uma SONECA. A gripe me pegou...ATCHIM!!!!!
quinta-feira, 1 de julho de 2010
MINICONTO SIBILANTE
Setva sempre soubera ser a saloia serena, sensível, sorriso sincero, sagrado ser. Sua sina a sibila sentenciara: seria serva e solitária. Sorte significava silêncio, sombras, surtos, sinais. Somente o sábio Sygnifficadus a salvaria. Sem solução saiu sozinha. Mas a sibila a seguira em sua sentença. O sereno e a seiva das sempre-vivas suavizavam o sofrimento. Seguiu...
Num sítio simples situado à sombra de uma sephirat, um santuário. O ser superior semelhante a Sófocles sustentava a Sabedoria. Setva silenciou. Súbito sentimento de segurança a surpreendeu. E sentada à sesta sonhou...
Sonhara sensível, mas segura e solta, seguindo a si, a sabedoria.
Num sítio simples situado à sombra de uma sephirat, um santuário. O ser superior semelhante a Sófocles sustentava a Sabedoria. Setva silenciou. Súbito sentimento de segurança a surpreendeu. E sentada à sesta sonhou...
Sonhara sensível, mas segura e solta, seguindo a si, a sabedoria.
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