NUANCE DOS LOUCOS
Meus medos deixaram minha mente obscura
E se misturaram à inércia do nada
Soletrando cadenciosamente meus dilemas
Atravessei a garganta suja de palavras torpes
Ninguém ousou afastar a minha mão suja do limo,
Nem beber comigo o fel dos moribundos,
Ou riscar das paredes sujas o meu nome.
Eu venci sozinho o medo dos fantasmas vivos
E ganhei a liberdade dos loucos apaixonados.
3 comentários:
Nossa! Pra se ler várias vezes, e fazer muitas leituras: o medo nos entorpece, é verdade. Sem ação, resta-nos apenas pensar palavras sujas. Mas é isso mesmo, não é que ninguém ouse nos estender a mão: fomos nós quem escrevemos nosso nome em nossa história, precisamos então mudar ela sozinhos, vencer nossos medos, fantasmas vivos, como dizes. E aí, Ah! E aí! Aí sim ganhamos essa liberdade de que falas: a dos loucos apaixonados!
A imagem então, vinda do nosso artista nato, é ainda mais charme em suas palavras! Tudo isso, só pra dizer: lindo poema Linda! Beijo!
Nossa! Uma Doutora em Letras fazendo análise do meu humilde texto. Nem sabia que tu lias as minhas verborragias, rs...Valeu Poly! Fique à vontade, a "casa" é nossa...
rs... leio sim! leio tanta coisa mulher! fora que o que é indicado pelo Adim, eu leio mesmo! e seu blog tá lá, indicadíssimo pelo Oócio! Quando muda a imagem, e ela me atrai, eu clico lá. Beijo pra tu!
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