Embrenhar-se pelos becos da consciência e não pedir licença
Regar uma flor no asfalto é não ser medíocre
Descer pelos trilhos das veias e não se envenenar
Não andar na contramão dos bêbados alivia a tensão de não morrer
São nervos de aço fingindo não quedar-se
Contando os segundos para não esmorecer nas ciladas abruptas
Do destino frio que ameaça as feridas não cicatrizadas
E não apagar da memória os vícios da noite-dia
São pálpebras dormentes no escuro não vigiado dos cubículos
É uma seta apontando o rumo
De um ponto final que não ver-se o fim
Um comentário:
Tudo é infinito. Até a finitude.
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