Deu quase tudo de si para ver o dia nascer azul
Apenas recebeu a escuridão de noites frias
Dessa vida o que levou foi a certeza do dever cumprido
(apesar de)
Seria arrogante não admitir que errou por vezes
Mas perdoou de vez em quando quem chutou sua canela
por baixo da mesa
Não fingiu quando estava bêbado da rotina cruciante
E vomitou verborragia em sílabas
Uma capa anil estendeu sob as estrelas
Na esperança que o dia amanhecesse azul-celeste
(apesar de)
2 comentários:
Os meus passos por aqui são de pés manchados de lama, viu? De quem lê muita abobrinha por aí, pra entrar aqui com lama alheia. Mas sou teu fã.
Puxa, pensar que vi essa poetisa crescer verso a verso!!!!
Seus passos por aqui são de pura poesia. Bigaduuuuuu!!
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