sábado, 12 de fevereiro de 2011
VITRINE
Viu nos olhos dele um desejo ardente
Desesperado de rasgar-lhe a alma
Suprir seus vícios, sua fama
Apalpar a carne virgem na vitrine
Um gesto ingênuo de mão roçando a pele
Desperta-lhe o desejo na calçada imunda
E um corpo ereto dança em volta dela
Apenas um ato e alguns trocados
Enquanto uma densa nuvem cobre a tarde
Ela espera a chuva lavar-lhe o corpo e a alma
Apenas uma chuva fina.
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3 comentários:
uma imagem pintada com letras que escorreram por entre os dedos e foram poesia nas letras deitadas.
meu carinho,
anderson fabiano
Minha admiração por tuas palavras, Anderson. Bigaduuuuu...
É preciso ter muita sensibilidade para enxergar tudo isto no outro SER.
Abraços
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