terça-feira, 21 de agosto de 2012
DESEJÁVEL
DESEJÁVEL
Um ser alado espreita vozes
Sussurram hinos de ode à noite
Voz doce das vinhas em flor
A amada desce ao campo exalando perfume
O vento sopra a alva do dia
sobre o véu velando a formosura
Os cabelos emolduram a face
Essência em gotas de orvalho
desce ao colo, tinge os vestidos
de transparência
O amado embriagado de amor desperta
é o incenso, o nardo da madrugada
O aroma escarlate do vinho suave
Ele destila mel e desejo
no céu da boca
debaixo da língua
desce ao jardim,
ao banquete,
a câmara.
Ali juraram amor eterno.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Putz, eu devia passar aqui mais vezes! Tás cada vez melhor.
Eu? Tu que é porreta! Bigaduuuu pelos passos por aqui, mestre.
Postar um comentário