ANTE A OCEÂNIDES
Uma noite de luaceiro
O brilho na orla
Da ante-sala
À anteface
O anonimato.
Mas o mar foi testemunha
Silenciou ante a beleza fresca
E aquela voz doce
Fino cristal transparente
De um ser ignoto
Cantou e encantou
Evocou o amado em notas suaves
Acalentou berço de ninfas
Em tons aveludados de azul- marinho
Dançou em lençóis brancos acetinados
Atiçou sua presença
Sua essência
E se foi...
Mas os acordes ainda ecoam
E o mar em escarcéu
Reclama sua ausência. (Selma, 2009)
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