quarta-feira, 1 de julho de 2009
EXISTÊNCIA NIILISTA
Eu fui teu medo, teu temor, teu desamor
Pelos teus passos segui sem avisar
Provoquei teus instintos de dor e prazer sem hesitação
Um silêncio entrecortado por gritos macabros
Qual lâmina afiada rasgando o véu negro da noite
E em cada estrada perambulava os meus, os teus pés
Abriam-se feridas estranhas rastros de uma imagem fria e dura
Atropelando os frágeis transeuntes
Engolidos pela cova aberta de uma existência niilista
Alguns vagalumes foram cúmplices pareciam entrincheirados
Mas os espaços vazados deixam passar os primeiros fios de luz
E violentam a paisagem noturna
Iluminando a outra face
Escondendo os seres que amam mais a noite que o dia.
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