Confundindo a memória de vidro
Vestígio de febre noturna no cristalino dos olhos
O peso da culpa é maior que a do corpo
Mas sem descer um degrau da arrogância
Anda pelo quarto como se ainda fosse seu
E assovia pela fresta uma senha conhecida da amada
A cura vem do próprio veneno
Anda a benzer o ar e abraçar o mar
Vai até aonde a vista alcança
E ali mergulha e sonha...
Só um fetiche ou um raio de sol o tirará daquela inércia
O orgulho corrói a vida por dentro.
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