sexta-feira, 12 de março de 2010
CACOS DE VID(A)RO ADORMECIDOS - l
Pelo quarto uma luz de vidro agride a retina
Reflexos distorcidos do passado
Uma sombra desvia o olhar cabisbaixo
Sob as pálpebras o sono desce enquanto o sol fecha as cortinas
E o vento sussurra pela boca da noite uma brisa leve na janela
Tênue e sombrio o vulto abre os portões do cárcere frio
Antes cerrados convivendo com o silêncio duro de pedra
É o tempo que não para de juntar cacos de vid(a)ro adormecidos.
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2 comentários:
obrigado, eu sempre vou comentar aqui pode deixar, adicionei vc na lista de favoritos.
grandes beijos
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